segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Clubes brasileiros faturam mais sem transferências


Em pesquisa realizada pela Casual Auditores Independentes, a diminuição da principal fonte de recursos dos clubes nacionais, as transferências, não afetou o faturamento das equipes. Fatores como patrocínio, bilheteria e cotas de televisão estão garantindo o bom rendimento dos clubes nacionais.
Foram analisadas as receitas de 21 equipes. Em 2007, 1.176 atletas deixaram o País, porém o faturamento com venda de jogadores caiu 13% em relação a 2008 - passando de R$ 454 milhões para R$ 397 milhões. Essa queda brusca teoricamente afetaria as contas da maioria dos clubes. Porém, a receita dos passou de R$ 1,336 bilhão a R$ 1,418 bilhão em 2008.
A explicação é o aumento da renda por meio de outras fontes. Um bom exemplo são as bilheterias, que tiveram um aumento de 46% em um ano (de R$ 107 milhões para R$ 156 milhões). Os clubes com maior evolução nesse mérito foram, por ordem, Palmeiras, Corinthians, Flamengo, Cruzeiro e Fluminense. As cotas de para direito de transmissão de televisão também tiveram crescimento (de R$ 294 milhões para R$ 340 milhões).
O Sport Club Corinthians Paulista foi a equipe que conseguiu o maior superávit no ano: R$ 10,8 milhões. O clube de Parque S. Jorge ficou à frente de Barueri, São Paulo, Figueirense, Coritiba e Portuguesa, nesta ordem.
Mas apenas estes seis times citados conseguiram faturar mais do que gastar. Os outros 15 clubes da pesquisa fecharam as contas no vermelho.

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